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    Home»Morar Fora»Pandemia no Reino Unido: 700 mil pessoas deixaram Londres em 2020
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    Pandemia no Reino Unido: 700 mil pessoas deixaram Londres em 2020

    Cláudio AbdoCláudio Abdo4 de fevereiro de 2021Atualizado:4 de fevereiro de 2021Nenhum comentário
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    exodo Londres
    Foto: El Espectador.

    A pandemia no Reino Unido já mandou embora mais de 1,3 milhão de imigrantes. Entenda os motivos.

    A pandemia no Reino Unido, aliado a outro grande acontecimento, o BREXIT (saída do país da União Europeia), fez com que o país tivesse em 2020 a maior diminuição na população desde a Segunda Guerra Mundial. Para você ter uma ideia, somente na capital inglesa, Londres, 700 mil pessoas deixaram a cidade no último ano.


    Pandemia no Reino Unido

    O BREXIT e a pandemia no Reino Unido estão fazendo com que milhares de pessoas deixem o país. De profissionais altamente qualificados aos trabalhadores essenciais de entrega e transporte, a pandemia no Reino Unido não escolheu classe social para atacar.

    Estimativas apontam que o Reino Unido sofreu em 2020 a maior queda na população desde a Segunda Guerra Mundial. A diminuição na população do Reino Unido passa de 1 milhão, porém é na capital inglesa de Londres onde está o epicentro da crise. Uma saída em massa de imigrantes que só em Londres passa das 700 mil pessoas.

    Cidadãos europeus no Reino Unido: governo oferece até £ 2.000 para quem quiser deixar o país.

    Êxodo de Londres

    Dados divulgados pelo Economic Statistics Centre of Excellence (ESCOE – Centro de Excelência de Estatísticas Econômicas) apontam que pelo menos 1,3 milhão de estrangeiros saíram do Reino Unido entre o terceiro trimestre de 2019 e o mesmo período de 2020.

    E é na capital inglesa que a saída de migrantes mais preocupa. O ESCOE afirma que 700 mil estrangeiros deixaram a cidade de Londres em 2020 e isso está afetando os dados sobre população e emprego. Para os especialistas, “é um êxodo sem precedentes” e a pandemia impulsionou isso.

    Impulso na Pandemia no Reino Unido

    Desde a aprovação, através de um referendo em 2016, para a saída do Reino Unido da União Europeia, o país sofre com a instabilidade política. Centenas de empresas deixaram o Reino Unido, porém a pandemia que iniciou em 2020 parece ter servido como a tampa do caixão para que os estrangeiros saíssem do país.

    Para Michael O’Connor e Jonathan Portes, pesquisadores responsáveis pela pesquisa do ESCOE, a pandemia impulsionou a saída dos estrangeiros. Para os dois pesquisadores, “o Reino Unido se saiu relativamente mal em termos econômicos e sanitários durante a primeira onda da pandemia”.

    Além disso, para O’Connor e Portes, “para muitos imigrantes, especialmente europeus e aqueles que chegaram recentemente ou têm família em seu país, a escolha implicaria em ficar aqui (no Reino Unido durante a pandemia) sem emprego, com menos dinheiro ou até mesmo nada, e pagando por moradia com um aluguel relativamente caro”.

    Leia mais: Oxford e Coventry vão se tornar as primeiras cidades com ônibus elétricos no Reino Unido.

    Preços dos aluguéis em Londres

    O alto preço dos aluguéis em Londres motivou os trabalhadores europeus a deixarem a cidade e o país. Dessa maneira, para O’Connor e Portes os imigrantes foram os mais afetados pela pandemia. A pesquisa do ESCOE sugere que a imigração se apoia em três pilares, são eles: dinheiro, moradia e trabalho. Sendo assim, com a pandemia de COVID-19 os imigrantes tiveram o trabalho afetado, seguido pela falta de dinheiro e dificuldade em pagar suas casas.

    Contudo, é importante ressaltar que antes da pandemia de COVID-19, mesmo com a questão do BREXIT, a taxa de desemprego do Reino Unido estava em 3,8%, a mais baixa desde 1975. Entretanto, pouco tempo depois está no valor mais alto dos últimos quatro anos.

    O Reino Unido hoje tem aproximadamente 1,7 milhão de desempregados, com uma taxa de desemprego entre os 7% e os 10% segundo o Banco da Inglaterra. Porém, para os pesquisadores do ESCOE, as estatísticas não conseguem dimensionar o tamanho do problema atual. Isso porque para O’Connor e Portes, grande parte das sanções econômicas causadas pela pandemia recaem sobre os migrantes.

    “Parece que grande parte do ônus da perda de postos de trabalho durante a pandemia recaiu sobre os trabalhadores estrangeiros e se manifestou em uma migração de retorno, ainda mais que nos próprios números do desemprego”.

    Jonathan Portes, pesquisador do ESCOE

    Veja também: sistema de imigração baseado em pontos no Reino Unido já iniciou.

    Setores mais afetados é onde trabalham a maioria dos imigrantes

    Para os pesquisadores do ESCOE, o tipo de afetação se relaciona diretamente com o tipo de cargo de trabalho exercido pelos imigrantes no Reino Unido. Para Jonathan Portes, “os imigrantes têm uma probabilidade desproporcional de acabarem empregados no setor de hospitalidade e em outros serviços relacionados que requerem contato pessoal, tornando mais plausível que sejam demitidos ou percam grande parte de sua renda” por conta da pandemia.

    Como na maioria das vezes os imigrantes trabalham em setores que atendem o público, eles ficam mais vulneráveis aos fechamentos da economia promovido pelo governo. Com o desemprego, chega a falta de dinheiro e a dificuldade em honrar os alugueis, especialmente na charmosa e cara Londres.

    Imigração no Reino Unido: limite de salário anual dos imigrantes qualificados foi reduzido para £ 25.600.

    Pandemia no Reino Unido — Alto custo de aluguel e transporte

    Em Londres ganha-se bem, mas gasta-se muito bem. Por isso, para a maioria dos imigrantes o salário “some” com o pagamento do aluguel e, para quem reside mais longe em busca de um valor mais em conta de moradia, acaba tendo que gastar mais com o transporte que é especialmente caro em Londres.

    Dados da ECA International, um empresa de consultoria, Londres é a capital europeia com o aluguel mais caro de toda a Europa e a quarta cidade mais cara do mundo para viver de aluguel. Em Londres, um apartamento de um quarto pode custar entre as £1.200 e £1.500 por mês.

    Veja também: passaporte para entrar no Reino Unido será exigido aos cidadãos europeus a partir de outubro de 2021.

    Estudantes internacionais também são afetados

    exodo Londres
    Foto: Wikipedia (Regent Street).

    O relatório publicado pelo ESCOE aponta que a situação dos estudantes internacionais também preocupa. Com o avanço da pandemia, muitas universidades tiveram que adotar o sistema de aulas online e isso fez com que muitos estudantes internacionais desanimassem e voltassem para os seus países de origem. Afinal de contas, não faz sentido pagar um aluguel tão caro para assistir aulas pelo computador.

    Os estrangeiros voltarão?

    Talvez hoje seja a pergunta de um milhão de dólares, ou de libras. Há uma grande dúvida se os trabalhadores estrangeiros conseguirão voltar para o Reino Unido quando a pandemia acabar. Porém, é preciso ter em conta que a pandemia agravou o problema, mas o BREXIT e as novas regras de imigração dificultaram muito as coisas para os imigrantes no Reino Unido.

    A necessidade de obtenção de visto dos cidadãos da União Europeia que quiserem retornar em 2021 para o Reino Unido, por exemplo, poderá ser uma dificuldade a mais para as empresas. Sem contar que somente os que tiverem um status reconhecido são os que podem retornar para ocupar as vagas em aberto, porém os novos imigrantes não.

    Com a pandemia ainda acontecendo, é praticamente impossível prever se a saída dos imigrantes do Reino Unido, em especial da capital inglesa Londres. Em uma pesquisa realizada pela BBC antes da pandemia, a busca de emprego no Reino Unido por cidadãos europeus havia diminuído 12% no país e 15% em Londres já em 2019. E se o BREXIT já estava causando instabilidade política e econômica, a pandemia veio para agravar ainda mais a situação.

    êxodo Londres Londres
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    Cláudio Abdo
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    Cláudio é brasileiro e mora em Portugal desde 2014. Mestre em Ciências da Comunicação e Doutor em Estudos de Comunicação, é apaixonado por rock and roll e conheceu o beatle Paul McCartney pessoalmente. Sempre com uma boa história na ponta da língua, escrever é uma de suas paixões. Cláudio é autor do livro “Morar fora: sentimentos de quem decidiu partir”.

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