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    Morar Fora

    Morar fora é legal, mas e o emocional?

    Cláudio AbdoCláudio Abdo25 de janeiro de 2022Atualizado:22 de outubro de 20222 Comentários
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    morar fora é legal mas e o emocional
    Foto: Lenin Scape (Pixabay).

    Mais difícil que sair da zona de conforto, é ter cabeça para permanecer fora dela. Como fica o emocional no exterior?

    *Texto publicado originalmente em 26 de fevereiro de 2018.

    Talvez seja por conta da minha profissão ou por pura curiosidade mesmo, mas se tem uma coisa que eu não abro mão é de uma boa conversa. Apesar da correria da vida nem sempre permitir “perder tempo” ouvindo uma boa história, me esforço para conversar com estranhos e isso se tornou mais frequente quando decidi morar fora. Ou seja, dia após dia converso com pessoas que nunca tinha visto e, mais do que falar, me disponho a ouví-las e quer saber de uma coisa?! Chegar aqui fora é até fácil perto da dificuldade em manter a cabeça boa para aqui ficar.





    Morar fora é legal, mas e o emocional?

    Digo isso porque eu, você e todos nós somos feitos de histórias. Temos milhares de motivos que nos fizeram largar tudo e partir, temos inúmeras explicações para aceitarmos a distância da família, a saudade dos amigos e sempre buscamos força. Morar fora é um desafio e, mais do que ter a possibilidade de conhecer lugares e pessoas novas, temos a difícil tarefa de termos que conviver com a nossa mente e acredite: é a parte mais difícil de toda a aventura de se jogar para o novo.

    Voltando aos encontros e boas conversas com estranhos que tenho morando fora, percebi que poucos são os que estão aqui fora e estão “saudáveis” mentalmente.

    Dia desses, na entrada do meu prédio, vi um vizinho brasileiro falando ao telefone e chorando, em uma clara tristeza. Eu estava levando algumas roupas para secar na lavanderia e escutei ele dizendo: “não sei se eu aguento ficar aqui, a tristeza é muito grande!”.

    Aquilo me tocou e, apesar de estar há quase quatro anos morando fora, vi que o desafio de morar fora é muito maior do que vender tudo e colocar o que sobra nas malas.

    Ao ver que as lágrimas escorriam rosto abaixo daquele cara que, assim como muitos e como eu, está apenas tentando encontrar um lugar ao sol aqui no exterior, me ocorreu que o pior inimigo de alguém que resolve partir é, sem sombra de dúvidas, a mente, a cuca, a cabeça, todos os tipos de pensamentos ruins que teimam em nos assombrar.

    Veja também: Morar fora: ‘Tome cuidado com os brasileiros’.

    Nosso cérebro insiste em fazer perguntas inoportunas

    Logo que a gente chega, a primeira dificuldade é encontrar uma casa. Depois que achamos um canto para chamarmos de nosso, saímos em busca de trabalho. A língua diferente, o frio de rachar, a chuva que insiste em cair atrapalham, mas nada se compara ao que estamos enfrentando na nossa mente.

    O nosso cérebro insiste em fazer perguntas inoportunas do tipo: “você precisa mesmo passar por isso?” ou “será que não é a hora de voltar?”. Mas, teimosos que somos, colocamos rapidamente um fone de ouvido e aumentamos o volume para ouvirmos aquela música que nos inspira e traz alguma paz. Por ora, talvez a nossa cabeça nos dê um tempinho, mas em breve seremos confrontados, novamente, por perguntas que não queremos responder.

    Nunca dei tanta bola para a questão emocional, mas hoje vejo com muito mais clareza que morar fora é legal, mas precisamos mesmo é cuidar do emocional. As nossas emoções serão capazes de nos impulsionar e nos empurrar lá para frente, ou abrirão espaço para pensamentos ruins e nos jogarão na pior das depressões.

    A intensidade do “morar fora” nos oportuniza risos fáceis, choros intensos, alegrias bobas e tristezas infindáveis. Parece que acontece tudo num só dia, parece que o ano que vem é tão distante do hoje e isso acontece porque, aqui fora, precisamos viver um dia de cada vez. A nossa missão é se aguentar e vencer as próximas 24 horas.

    livro “Morar Fora: sentimentos de quem decidiu partir”

    Leia também: Morar fora: que subemprego o quê?

    Cuide do seu emocional

    Vou dar uma dica para você que ainda não veio: cuide do seu emocional. É sério. Invista tempo e se conheça, tente respirar fundo, manter a calma e reserve alguns minutos do seu dia para conversar com você mesmo. Cabeça boa é meio caminho andado.

    Para os que já estão na maior aventura da vida, só posso dizer que, para afastar pensamentos ruins, é necessário deixar claro e relembrar, a todo o instante, o que lhe motivou para recomeçar. Tenha anotado em algum lugar visível todos os seus sonhos e jamais esqueça o que lhe trouxe até aqui.

    Se a sua cabeça insiste em lhe boicotar, pare tudo o que está fazendo e tente reencontrar o seu caminho. Morar fora é maravilhoso, mas manter a saúde mental consegue ser ainda mais fantástico. Não à toa que já disse e repito: morar fora é para quem é bom de espírito e é onde os fracos não têm vez.

    É pressão, é porrada, é muito intenso e exigente. É a melhor e a pior coisa, é o céu e o inferno, é apaixonante e apavorante, porém não troco o que já passei e aprendi aqui fora por nada nesse mundo. Valeu e vale cada segundo, cada minuto e onde, finalmente, entendi o sentido da palavra superação.

    *Cláudio Abdo é autor do livro “Morar Fora: sentimentos de quem decidiu partir”, disponível em ebook e livro físico.

    *Ouça também o Podcast Partiu Morar Fora, disponível no Spotify:



    emoção morar fora saudade superação viver no exterior
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    Cláudio Abdo
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    Cláudio é brasileiro e mora em Portugal desde 2014. Mestre em Ciências da Comunicação e Doutor em Estudos de Comunicação, é apaixonado por rock and roll e conheceu o beatle Paul McCartney pessoalmente. Sempre com uma boa história na ponta da língua, escrever é uma de suas paixões. Cláudio é autor do livro “Morar fora: sentimentos de quem decidiu partir”.

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    2 Comentários

    1. Belisa Souza em 12 de abril de 2018 6:39 pm

      Adorei o texto, muito encorajador…estou buscando este equilíbrio e sei que vou conseguir vencer os desafios, muito obrigada por compartilhar estas palavras, em breve chegarei a Portugal que Deus me dê força para seguir

    2. Vittorio Rossi em 27 de fevereiro de 2018 5:20 pm

      Eu Moro na California desde 1969 concordo com este texto, a saudade e pesada mas , quando lembro das razoes da minha mudanca de pais, me acomodo. Me livrei de preconceitos que me criavam problema de obter emprego e outras coisas. Me ajustei e ainda tenho saudade, mas a vida aqui e’ muito melhor.

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