Vagas Pelo Mundo | Vagas de Emprego, Morar ForaVagas Pelo Mundo | Vagas de Emprego, Morar Fora
    Home
    Facebook Twitter Instagram YouTube
    Trending
    • Casa por 1 euro na Itália: novo programa para atrair moradores
    • Morar fora pode ser mais difícil do que se imagina
    • Vaga na Embaixada do Brasil em Lisboa: salário de € 1.633,70
    • Salário médio em Portugal: veja qual foi o valor em 2022
    • Melhores agências de emprego para encontrar oportunidades de trabalho
    • Competências mais procuradas pelas empresas: como se preparar
    • Vagas em Zurique para quem fala português: cidade suíça tem salários mais altos do mundo
    • Morar na Nova Zelândia: vistos, empresas e vantagens [GUIA]
    Facebook Twitter Instagram
    Vagas Pelo Mundo | Vagas de Emprego, Morar ForaVagas Pelo Mundo | Vagas de Emprego, Morar Fora
    Home
    • Vagas
      • Vagas na Europa
        • Vagas em Portugal
        • Vagas na Espanha
        • Vagas na França
        • Vagas na Alemanha
        • Vagas na Holanda
        • Vagas na Itália
        • Vagas na Suíça
        • Vagas na Irlanda
        • Vagas no Reino Unido
      • Vagas na América
        • Vagas nos Estados Unidos
        • Vagas no Canadá
        • Vagas no México
        • Vagas no Brasil
        • Vagas na Argentina
      • Vagas na Oceania
        • Vagas na Austrália
        • Vagas na Nova Zelândia
      • Vagas na Ásia e África
        • Vagas no Japão
        • Vagas na China
        • Vagas na África
    • Viagem
    • Vistos
      • Europa
      • Estados Unidos e Canadá
      • Mundo
    • Carreira
      • Currículo
      • Entrevista de Emprego
      • Mercado de Trabalho
    • Estudos
      • Intercâmbio
      • Graduação
      • Mestrado
      • Doutorado
      • Pós-Doutorado
    • Morar Fora
      • Podcast
      • Livro
      • Coluna Vitor Luz
      • Coluna Vanessa Ferreira
    • Quem Somos
    • Contato
    • Serviços
    Vagas Pelo Mundo | Vagas de Emprego, Morar ForaVagas Pelo Mundo | Vagas de Emprego, Morar Fora
    Home»Morar Fora»Morar fora: quando perdemos alguém
    Morar Fora

    Morar fora: quando perdemos alguém

    Cláudio AbdoCláudio Abdo30 de julho de 2022Atualizado:22 de outubro de 20221 comentário
    Compartilhe
    Facebook Twitter LinkedIn Pinterest Telegram WhatsApp
    Morar fora quando perdemos alguem
    Foto: Reprodução Pixabay

    A gente evita pensar nisso, mas quando pensa é uma das piores coisas. Quando perdemos alguém entendemos que morar fora é ter que escolher entre criar raízes ou espalhar raízes.

    *Texto atualizado em 30 de julho de 2022, em homenagem a minha mãe Clara.

    Quando decidimos morar fora somos apresentados a uma enxurrada de sentimentos. E, tal como numa chuvarada, eles vêm todos misturados e em alta velocidade morro abaixo. É repentino e, do nada, estamos alegres, com o sorriso de orelha a orelha e num estalar de dedos somos tomados por uma angústia que sobe do estômago e aperta a nossa garganta. O antes e o depois de quem mora fora se diferem nos sentimentos, mas não na intensidade. Não mesmo.





    Morar fora: quando perdemos alguém – Antes da nossa partida

    Antes de partirmos temos medo. Temos medo e ponto final. É medo do desconhecido, receio de que poderemos passar fome, de que não teremos uma casa, de que estamos nos jogando sem nem um empreguinho em vista.

    Isso sem falar nas bobagens que ainda temos que ouvir de quem morre de medo de partir, mas isso a gente tira de letra. A real é que o desconhecido nos amolece as pernas, mas a curiosidade nos mantém firmes e fortes. Precisamos saber como é morar fora e vamos, com medo mesmo, nós vamos.

    Leia também: Morar fora: mudar não é tão difícil quanto aceitar que algo acabou.

    Depois de partirmoslivro “Morar Fora: sentimentos de quem decidiu partir”

    Nos primeiros meses ainda temos medo, mas devagarinho vamos nos ambientando e pegando as manhas. Arrumamos um emprego, trocamos, procuramos outro e aos poucos vamos nos encaixando. O idioma já flui, o quarto já está com o nosso cheiro e até colocamos um quadrinho na parede para nos sentirmos em casa. Os medos mudam, mas continuam ali com a gente e acho que sempre estarão ao nosso lado, para o resto da vida.

    Você também poder gostar: Morar fora: a sua hora é agora.

    Velhos e novos medos

    Os velhos medos se tornam até engraçados. Os receios que habitavam o nosso pensamento antes de partirmos hoje são vistos como meras bobagens, mas foram importantes.

    Agora os novos medos começam a dar as caras e o pior deles é o de perdermos quem a gente ama. Seja o nosso avô que já está bem velhinho, a nossa tia, madrinha, nosso pai ou nossa mãe.

    Chegamos a montar roteiros de viagens imaginários, calculamos o tempo que levaríamos para voltar depois de recebermos a notícia, em vão.

    Difícil aceitar

    Teimamos e não queremos aceitar que, na bem da verdade, será impossível estarmos lá para abraçarmos quem vai ficar quando o pior acontecer. Não, não vai dar tempo e sim, vai doer como jamais imaginaríamos. O adeus de perto é ruim, mas o adeus de longe é horrível.

    Não temos para onde correr, não sabemos o que fazer, nada nos consola. Não teremos tempo.

    Leia mais: Morar fora: se eles soubessem.

    O custo de partir

    Partir custa caro. Ir embora exige perseverança, coragem, fé e desprendimento. Vendemos o que temos, nos desfazemos daquilo que tanto nos custou para conquistarmos, abraçamos quem amamos, choramos com os amigos, fazemos e ouvimos juras de visitas garantidas, de uma saudade que terá tempo contado.

    Porém, existe um custo que não aparece nas nossas contas e quando aquela mensagem ou ligação chega, muitas vezes no pior horário possível, a fatura é esfregada na nossa cara.

    O mundo é muito grande

    É, ainda que a tecnologia nos aproxime, o mundo é muito grande. É impossível que a gente volte a tempo do último adeus, é bem difícil que estejamos lá para segurarmos na alça do caixão de quem a gente tanto ama.

    Porém, quando perdemos alguém somos, de certa forma, encorajados a continuar na nossa estrada, de seguirmos o nosso caminho.

    Leia também: Morar fora: nós os pássaros.

    Aprendemos que a vida é agora e, talvez por isso, partimos. Morar fora é ter que escolher entre criar raízes ou espalhar raízes, é sempre apertar o botão da incerteza, é ter que ressignificar o amor, é saber que a distância, infelizmente, consegue apagar muitas coisas.

    É morando fora que nos tornamos mais cheios de fé e, mesmo que pareça fora de moda, nos ajoelhamos numa igreja para agradecermos e pedirmos mais coragem sem que ninguém, além de Deus, veja.

    O fato é que, quando partimos, trazemos em nosso coração e memória uma coleção de pessoas. Mesmo que o assunto seja evitado ao extremo, sabemos que estaremos distantes quando alguém partir e quando isso acontece só nos resta enxugarmos as lágrimas, respirarmos fundo, fazermos a nossa oração e seguirmos adiante. Ah, e claro, escolhermos uma paisagem maravilhosa para sentarmos e pensarmos em quem amamos buscando nossas melhores memórias, sorrisos e saudades.

    *Ouça também o Podcast Partiu Morar Fora, disponível no Spotify:



    morar fora viver no exterior
    Compartilhe Facebook Twitter LinkedIn Telegram WhatsApp
    Cláudio Abdo
    • Website
    • Facebook

    Cláudio é brasileiro e mora em Portugal desde 2014. Mestre em Ciências da Comunicação e Doutor em Estudos de Comunicação, é apaixonado por rock and roll e conheceu o beatle Paul McCartney pessoalmente. Sempre com uma boa história na ponta da língua, escrever é uma de suas paixões. Cláudio é autor do livro “Morar fora: sentimentos de quem decidiu partir”.

    Posts Relacionados

    casa por 1 euro na Itália

    Casa por 1 euro na Itália: novo programa para atrair moradores

    17 de fevereiro de 2023
    mais difícil do que se imagina

    Morar fora pode ser mais difícil do que se imagina

    17 de fevereiro de 2023
    Morar na Nova Zelândia

    Morar na Nova Zelândia: vistos, empresas e vantagens [GUIA]

    15 de fevereiro de 2023

    1 comentário

    1. Helena em 8 de fevereiro de 2019 6:33 pm

      Temos que deixar de pensar/dizer “morar fora”. Isso torna-nos E.T.’s na nossa família. Porque se 1 pessoa de Lisboa vai morar para o Algarve ou para Monção (ou de qualquer outra localidade se desloca), não dizemos que “mora fora, mas a frequência com que se visitam e se falam será a mesma. Isto cria 1 estigma tremendo na pessoa e significa que “dentro” é que é o lugar onde a pessoa pertence. Isso leva a que a pessoa nunca se permita acentar e ganhar raizes “fora”. Fora soa errado, soa a descriminação, soa a oposto de “casa”, quando “casa” deve ser o conforto e aconchego que todos têm onde quer que estejam.
      Além disso, “morar fora”??? Onde raio é que isso fica????

    Deixe um comentário

    Câmbio de moedas
    Newsletter

    Cadastre-se para receber nossa newsletter

    Facebook Twitter Instagram YouTube LinkedIn Telegram

    O site Vagas pelo Mundo é um portal de notícias destinado ao público que fala português e nele você tem informações sobre vagas de emprego, carreira, morar fora, viagem e bolsas de estudo no exterior.

    • Email: [email protected]
    • Editora-chefe: Amanda Corrêa

    © 2025 Vagas Pelo Mundo. Todos os direitos reservados.
    • Política de Privacidade

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.