Respeite seus limites, competências e valores.
Chega um momento na nossa vida que passamos a sonhar em morar fora, aprender um novo idioma, estudar algo novo, conhecer novas pessoas e acima de tudo, se aventurar longe de casa.
O tempo vai passando e vamos amadurecendo esse sonho, ao passo que desenvolvemos novas habilidades e aprimoramos o nosso senso de sobrevivência. A depender da escola existência que passamos, acabamos nos cobrando para sermos bons em tudo, mas quanto mais cedo você enfraquecer essa crença disfuncional, mais rapidamente você encontrará paz interior.
Uma nova vida, um novo lugar
O dia a dia do imigrante tem seus sabores e dissabores, há quem se contente em viver com o essencial e existem aqueles que sempre sentem falta da vida de excessos que tinham.
Quando estamos fora de casa aprendemos a nos ajustar a diversas coisas ao mesmo tempo, quanto mais lento for esse processo de ajustes talvez possamos nos desgastar mais.
Quando entendemos que resiliência e flexibilidades precisam andar juntas quando saímos de casa, a nossa vida tenderá a fluir com leveza e sintonia.
Quando estamos distantes da nossa zona de conforto tendemos a nos cobrar ainda mais para termos sucesso, êxito e recompensas. Se ao longo da vida não tivermos alguém que possa nos balizar e sinalizar algumas coisas que não estão legais, tendemos a avançar sem freios e reflexões.
Morar fora, aprenda a encerrar ciclos.
É impossível sermos perfeitos em tudo
Ao sairmos de casa deixamos para trás diversas formas de assistência que um dia tivemos, alguém para nos ajudar com a limpeza de casa, alguém que nos auxiliava a cozinhar, alguém que fazia o mercado para nós e amigos que chegam junto para fazemos determinados trabalhos.
Diante desta realidade acabamos ter que fazer tudo e quase que ao mesmo tempo. Eis que as primeiras frustrações começam a surgir, pois os erros ganham mais espaço e somos forçados a entender que não somos e nem seremos bons em tudo.
Isso quer dizer que não importa o quanto possamos nos cobrar, algumas coisas não sairão tão bem quanto imaginamos.
Nem tudo será como planejado, mas pode dar muito certo.
Se liberte da obrigação de ser bom em tudo, primeiro pelo fato que jamais será, segundo porque se podemos pedir ajuda a alguém e termos o privilégio de aprender algo novo, por que não?
Terceiro que “cada macaco no seu galho”, essa expressão nos revela que cada um de nós deve se concentrar no que sabe fazer, o que não nos impede de aprender algo novo, mas vale refletir se realmente é necessário um grande esforço para um resultado ínfimo.
Por fim, busque encontrar a sua melhor versão no mundo e desta forma se realinhe ao seu propósito existencial.
Leia também: Morar fora exige desenvolvimento de novas habilidades.
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livro “Morar Fora: sentimentos de quem decidiu partir”
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