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    Home»Morar Fora»Morar fora: construindo a nossa desconstrução
    Morar Fora

    Morar fora: construindo a nossa desconstrução

    Cláudio AbdoCláudio Abdo26 de setembro de 2017Atualizado:22 de outubro de 20221 comentário
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    Morar fora e se reconstruir
    Foto: Reprodução Pixabay

    Quando nos mudamos, iniciamos um processo de reconstrução do que ainda não somos.

    Ao decidirmos que uma mudança é necessária e inevitável na nossa vida, oscilamos e experimentamos picos de sentimentos e emoções que tornam qualquer montanha russa um momento de paz e tranquilidade. Embarcamos numa vibe meio que bipolar, onde em um mesmo dia passamos da euforia para a depressão, da tristeza profunda para uma alegria inexplicável e tudo isso em questão de horas. Nossa cabeça parece uma máquina de lavar roupas e isso, talvez, seja por sabermos que de uma forma ou de outra, inevitavelmente, estamos iniciando a construção da nossa desconstrução e, antes que você desista de entender o que estou tentando dizer, me permita explicar melhor.





    Você se vê na obrigação de deixar de ser quem sempre foi

    Não interessa se você mudou de cidade, de estado ou de país. Em algum momento você perceberá que está, de maneira quase que obrigatória, deixando de ser quem você sempre foi. A cultura do novo lugar entrará pelo nariz, ouvido a dentro, pelo toque, nas suas sensações.

    Tudo é diferente e, da hora que você acorda até quando vai se deitar, se vê em um teste eterno. São músicas que nunca antes tinham sido ouvidas, são pessoas que têm um jeito tão diferente, é o dinheiro na carteira que mudou, a sua casa com aquele fogão de filme, o prato típico que não lhe diz muita coisa do seu passado. Tudo mudou, tudo é bem diferente, mas você continua sendo a mesma pessoa de sempre e terá que, obrigatoriamente, começar a aceitar a mudança que se avizinha.

    Leia também — Morar fora: ‘Tome cuidado com os brasileiros’.

    livro “Morar Fora: sentimentos de quem decidiu partir”

    Uma desconstrução construída

    Primeiro que seus amigos ficaram e você vai “mudar de amizades”. Não que os que ficaram deixarão de ser amigos, porém como a vida está acontecendo a milhares de quilômetros de onde acontecia, nós precisamos virar o disco e seguir em frente. Novos amigos, novos papos, novos acontecimentos, novas histórias.

    Morar fora é ter uma nova história a cada dia, é se desconstruir, é inaugurar um novo caderno, é escrever palavras novas com uma caneta de outra cor. Obviamente que o nosso passado importa, porém o futuro importa ainda mais e precisaremos fazer, além de escolhas, um processo de aceitação de que existe uma mudança em curso que não vai cessar. Quando partimos para morar fora, iniciamos uma construção do que ainda não somos e, ao mesmo tempo, começam as obras de restauração daquilo que éramos.

    Leia outro texto de Cláudio — Morar fora: que fé é essa?

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    Mudança de hábitos

    O que servia já não cabe mais, o que e como pensávamos mudou. Morar fora é incorporar uma nova cultura, novos hábitos, novas maneiras de fazer a mesma coisa. Não é à toa que revisitar o nosso passado seja tão importante e tenha um sabor tão gostoso. Comer um acarajé em Sydney, fazer um churrasco em Londres, comprar um pão de queijo em Nova Iorque, comer um açaí com granola em Tóquio ou tomar um Guaraná Antarctica em qualquer parte do globo são motivos mais do que suficientes para lembrarmos de onde viemos. Nosso novo país é diferente, em tudo. Nós temos que mudar de hábito, nos adaptarmos por bem ou por mal. Ou a gente muda ou a gente sofre, então tendemos a optar pela mudança ao invés do sofrimento.

    E os nossos filhos?

    Pois é, estando a poucos dias de me tornar pai, me pego pensando que a minha filha que ainda nem nasceu vai começar a vida dela aqui do outro lado do Atlântico. Vai nascer a milhares de quilômetros do país onde eu e a minha esposa nascemos, não vai compreender num primeiro momento a origem do seu DNA. Aos poucos ou de uma banner-quadrado-autoorvez, fará parte de uma geração de crianças que são filhas de pais que “se jogaram” e que decidiram que o mundo seria menor do que ele parece ser. Independente dos motivos (e cada um tem o seu), morar fora possibilita ganhos e perdas, nos dá a chance de escrevermos um futuro diferente, mas tira dos nossos filhos o passado.

    Quando partimos para o nosso novo mundo, iniciamos um processo de construção da nossa desconstrução. Vamos, aos poucos, deixando de ser quem éramos e nos reconstituindo em um novo ambiente, numa cultura totalmente diferente, de jeitos e maneiras que levamos um tempinho para entender. Morar fora pode ser uma excelente oportunidade para amadurecermos, o momento ideal para aprendermos, em pouco tempo, o que levaríamos uma vida para aprender. Porém, sempre que fazemos uma escolha, temos que abrir mão daquilo que deixamos de escolher. É a vida, e não tem vida melhor!

    ATENÇÃO: os textos de Cláudio Abdo publicados aqui no site Vagas pelo Mundo viraram um livro (com textos inéditos). Caso você queira comprar um exemplar autografado e com uma dedicatória exclusiva do autor, envie um e-mail para: [email protected] | Assunto: LIVRO. Nós lhe enviaremos todas as informações. Corra que os exemplares são limitados!



    morar fora viver no exterior
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    Cláudio Abdo
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    Cláudio é brasileiro e mora em Portugal desde 2014. Mestre em Ciências da Comunicação e Doutor em Estudos de Comunicação, é apaixonado por rock and roll e conheceu o beatle Paul McCartney pessoalmente. Sempre com uma boa história na ponta da língua, escrever é uma de suas paixões. Cláudio é autor do livro “Morar fora: sentimentos de quem decidiu partir”.

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    1 comentário

    1. Cintia em 7 de outubro de 2018 12:19 am

      “home is where the heart is” right!

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