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    Morar Fora

    Por morar fora acham que sou rico

    Cláudio AbdoCláudio Abdo15 de agosto de 2016Atualizado:22 de outubro de 20221 comentário
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    Ser rico e colecionar sensacoes
    Foto: Amanda Corrêa

    Muitos ainda acreditam que para ser rico é preciso ter dinheiro.

    Se você mora ou já morou fora, deve ter reparado que muitos parentes, amigos e colegas acham que, por morar fora, você é rico. Coitados, mal sabem eles que na cabeça de quem decidiu viver fora da zona de conforto, o dinheiro importa, mas não é a coisa mais importante. Tentarei não ser hipócrita e muito menos afirmar que é possível viver sem um tostão furado no bolso, porque sei que não é, mas dinheiro não é tudo. Não é nem nunca foi.




    Amigos Ricos

    Tenho amigos ricos de grana, que são infelizes. Andam embarcados em carros de luxo que mais parecem naves espaciais, só almoçam nos melhores restaurantes, andam cercados de gente da alta sociedade e não encontram a felicidade por nada nesse mundo. Colocam o dinheiro em primeiro lugar e esquecem de SER, dando oportunidade somente para o TER. São ricos, como disse no começo do parágrafo, DE GRANA. E só.

    Leia outro texto de Cláudio: Morar fora: e a saudade?

    Quando decidi que ia sair do meu país, parei de jantar fora, desisti de comprar um videogame, fiz um cofrinho, coloquei tudo que tinha para vender na internet. Vendi TUDO, me desfiz de coisas, guardei centavo por centavo. Foi suado, mas poucos viram (ou quiseram ver). Quantos “nãos” tive que dizer para amigos e familiares ao negar uma saída para tomar uma cervejinha?! Inúmeros. Quantas desculpas inventadas para não gastar, economizar mesmo?! Várias.grupo-novo-facebook

    Vida no Exterior

    Apertando o cinto, foi possível. Passagem comprada, visto autorizado, dinheirinho contado: “Vamos nessa!”. Todos os medos na mala, o incerto no bolso, a coragem na cabeça, a saudade no coração, mas de peito aberto para chegar de frente no novo destino. Dito e feito. A vida chega na mais perfeita bagunça, é preciso procurar apartamento, alugar sem fiador, caminhar mais que um peregrino, pedir favores, arranjar documentos, ligar a luz, contratar a água, comprar um chip de celular, contratar um plano de internet, ir na universidade, fazer compras, começar a procurar emprego para não precisar converter mais a moeda, conseguir entrevistas de trabalho furadas, desanimar, tentar encontrar mais força.

    Depois, quando as coisas começam a engrenar, você arruma um emprego. Sai de casa às 7 da manhã sem hora para voltar. Almoça quando dá, come aquele marmitex mesmo, não se importa muito com isso. Termina o trabalho da faculdade no trem, vai para a aula, chega atrasado. No caminho, manda mensagem para sua família, o famoso “sinal de fumaça” para dizer que está vivo. Não satisfeito, você consegue mais um empreguinho, uma graninha extra. Agora sua vida parece o mais bem-projetado inferno. Aí, depois de negociar com seus chefes a muito custo, acumular horas e horas de trampo pesado, você consegue três dias de folga. Compra uma passagem em uma companhia aérea low cost para o destino que estava na promoção. Consegue a casa do amigo do amigo para ficar, viagem básica, comendo porcaria mesmo. Posta UMA FOTO em uma rede social qualquer e pronto.

    Rico em Segundos

    Tem um ditado que desconheço o autor que diz: “o povo vê as pingas que eu bebo, mas não sabe os tombos que eu levo!”. Na minha opinião, o melhor resumo do que vai acontecer na sua vida depois de postar a tal foto nas suas redes sociais. Ninguém verá (e tão pouco quer ver) o seu esforço, os dias em que comeu comida requentada, que chegou em casa sem força para tirar os tênis, que se jogou no sofá e desmaiou de cansaço, que ficou horas em um trabalho maçante e cheio de estresse, que passou muito tempo com dor de cabeça de tanto ter que pensar em outro idioma, que não aguenta mais de dor nas costas e seus pés estão cheios de calos. Aquela foto que registrou um segundo da sua felicidade, e merecido descanso, lhe torna “o ricão que mora no exterior”, é “a pinga que você bebe” sendo levada a cabo e pouco importa “os tombos que você leva”, afinal de contas, as pessoas (em sua generalidade) associam riqueza a dinheiro.banner-quadrado-autoor

    Morar Fora é ser um Rico Diferente

    Quando decidimos morar fora e, automaticamente, nos tornarmos estrangeiros, entendemos que aquela vida que tínhamos não serve mais e queremos mudança. Mudança, inclusive, de atitude e principalmente de pensamentos. Nós não andamos com dinheiro sobrando no bolso e muito menos temos uma vida de luxo, temos a ideia de que o dinheiro é bom, principalmente se ele puder nos trazer experiências. Sim, nós preferimos carregar uma mochila nas costas cheia de bandeiras costuradas e roupas amassadas a ter uma mala chique de rodinha. Nós optamos em dormir no amigo do amigo lá na Holanda, porque sabemos que ele se tornará nosso amigo também. Nós queremos ter dinheiro suficiente para viver, mas jamais queremos viver somente para juntar dinheiro. O dinheiro, que a gente tanto rala para ganhar, vai se transformar na próxima viagem, vai virar uma recordação inesquecível nas nossas mentes, vai se tornar mais uma bandeirinha costurada na mochila, mais um amigo pelo mundo, um abraço, uma cerveja e boas recordações.

    Se você acha que isso é ser rico, prazer: Cláudio, o milionário com menos dinheiro que você já viu na vida, mas com experiências e sensações que dinheiro nenhum no mundo pode comprar.

    livro “Morar Fora: sentimentos de quem decidiu partir”

    Gostou do texto?! Então curta e compartilhe com seus amigos e familiares.

    *Cláudio Abdo publica textos sobre a experiência de morar fora todas as semanas aqui no site Vagas pelo Mundo. Volte sempre!



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    Cláudio Abdo
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    Cláudio é brasileiro e mora em Portugal desde 2014. Mestre em Ciências da Comunicação e Doutor em Estudos de Comunicação, é apaixonado por rock and roll e conheceu o beatle Paul McCartney pessoalmente. Sempre com uma boa história na ponta da língua, escrever é uma de suas paixões. Cláudio é autor do livro “Morar fora: sentimentos de quem decidiu partir”.

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